Mistério sublime que reencantou os séculos XII e XII. No coração de uma consagrada que tudo guardou e no momento certo partilhou com um sacerdote que providencialmente se tornou sucessor de Pedro. Iniciando numa cidade belga, passando por um milagre eucarístico e uma procissão sem fronteiras onde este mesmo papa “cai em joelhos” e diz “Corpus Christi”. Santos são convidados a compor a solene liturgia, um sábio, outro humilde, ambos se entregam ao “Tão Sublime”.
É a Páscoa de Jesus, professada publicamente, fora dos templos, em procissão rumo a encontro daqueles que “estão de fora”, testemunhando e proclamando, “Meu Senhor e meu Deus”. Não é símbolo, é o próprio Cristo que caminha em nosso meio, que caminha conosco.
Esta presença real e misericordiosa alimenta nossa ação de graças, dá sentido ao nosso banquete festivo, incentiva à partilhar o pão no serviço da compaixão, nos coloca em adoração diante do sacrifício, único e eterno do Senhor que “está no meio de nós.
Por pe. Éder Carvalho Assunção
Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África [email protected]
Leitura Orante.
1ª Leitura – Gn 14,18-20
Salmo – Sl 109,1.2.3.4 (R. 4bc)
2ª Leitura – 1Cor 11,23-26
Evangelho – Lc 9,11b-17