Somente o serviço gratuito aos pobres nos concede a alegria do Reino.

Para celebrar a Páscoa de Jesus com dignidade precisamos, antes de tudo, de uma “páscoa pessoal” no Espírito que nos santifica. Ser homem novo, mulher nova, pessoas capazes de renascer e de transformar tragédias em alegria e esperança.

Sendo assim, precisamos guardar a Palavra com entusiasmo e gratidão, Palavra esta que se manifesta na vida dos mais sofredores e desamparados deste mundo. Por isso, não existe Páscoa sem os pobres, pois neles encontramos o tabernáculo da Palavra do Cristo.

O mandamento do amor se vive na radicalidade do Evangelho que nos lança em meios aos ambientes mais “fétidos” onde encontramos o “perfume do Reino”. O mandamento do amor nos impulsiona a voar nas asas do Espírito, no serviço de entrega aos pequenos deste tempo.

A Páscoa é a festa da glória de Deus que transforma a vida dos homens e mulheres. Na ressurreição encontramos a paz anunciada pelo Cristo, paz que encontramos não simplesmente na ausência de guerra, mas na fecundidade do ser.

Somente o serviço gratuito aos pobres nos concede a alegria do Reino. A liturgia tem outro sabor quando precedida de um testemunho radical de entrega aos pobres. Esta alegria do serviço aos pobres se encontra esquecida em muitas comunidades que esqueceram sua missão e se deixam levar por pregações que massageiam o ego, terapias de autoajuda, exibicionismos litúrgicos etc… enquanto as raízes do mal que nos circundam continuam sendo ignoradas.

Por pe. Éder Carvalho Assunção Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África [email protected]

 

1ª Leitura – At 15,1-2.22-29

Salmo – Sl 66,2-3.5.6.8 (R. 4)

2ª Leitura – Ap 21,10-14.22-23

Evangelho – Jo 14,23-29

 

 

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