Onde está o teu barco? E as tuas redes? Espero que estejam esquecidos na praia!

Trazemos em nosso ser a missão de crescer na alegria, seja em meio aos encantos, seja em meio às angústias. No coração daquele que “foi encontrado” pelo Cristo jorra uma força que leva a proclamar: “Nós não temos o direito de perder a esperança”.

Assim celebramos este domingo, não mais esperando um pequeno rei “resolvedor” de problemas, mas a Jesus Cristo, o portador de homilias de esperança. Nele encontramos  a luz que faz de nossa esperança “uma recordação do futuro”, nele encontramos a salvação que nos faz conjugar no futuro a esperança encontrada no tempo presente.

Enraizar-se nesta esperança é preciso, para assim, anunciarmos o Evangelho, não com belos discursos, mas na degustação amorosa das gentilezas que nos humaniza e nos lança para o alto.

Em nossa praia, em meio aos nossos barcos e redes, o Senhor caminha e chama, não baseado em nossos méritos, mas na sua decisão de amar, “apresar de tudo”. Homens ordinários, mulheres simples, portadores de utopia, capazes de tudo deixar para em um novo horizonte adentrar, o Mar do Ministério de Jesus: partilhar, ensinar, proclamar, curar e salvar.

Onde está o teu barco? E as tuas redes? Espero que estejam esquecidos na praia!

Por [email protected] Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África

1ª Leitura – Is 8,23b-9,3

Salmo – Sl 26,1.4.13-14 (R.1a.1c)

2ª Leitura – 1Cor 1,10-13.17

Evangelho – Mt 4,12-23

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