Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele

Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. At 12,5

 

Há quatro meses, quatro missionárias da Caridade foram martirizadas (Anselm, Reginette, Judith e Marguerite) com mais onze pessoas, em um asilo administrado por elas em Aden, no Iêmen. Entre elas estava um amigo nosso, Pe. Tomy, que foi sequestrado.

Incessantemente, rezamos com confiança pedindo ao Senhor que o acompanhe com sua ternura e misericórdia. Ao rezar com o texto acima citado, veio em minha memória os dias de convivência partilhado com este irmão, que na sua simplicidade expressava o seu zelo missionário. Antes de embarcar para o Iêmen, tiramos uma foto e “nos abençoamos”. Vi sua alegria em missionar, mesmo sabendo de todos os riscos. Lembrei-me de irmã Cleusa: “vale à pena arriscar-se”.

Não sabemos onde este irmão se encontra, nem como está… mas temos a certeza que o cativeiro externo não é capaz aprisionar  um “missionário livre para amar”. Este amigo missionário torna-se hoje a imagem de Pedro e Paulo, que simbolizam a Igreja, Mãe e Missionária.

Pedro e Paulo, responderam com seus testemunhos: “Tu és o Messias”, assim como os mártires de hoje. A atualização da Paixão do Senhor encontra espaço privilegiado de manifestação na vida “daqueles que são derramados em sacrifício”.

Somos chamados a testemunhar nossa fé com ousadia. Deixemos de lado a covardia, a hipocrisia. Testemunhemos na simplicidade do nosso dia-a-dia que “Deus é amor”. Nenhum cativeiro pode aprisionar nossa esperança. Nenhuma forma de violência pode matar a luz que brota da Ressurreição guardada em cada coração humano. 

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Leitura Orante – Solenidade de São Pedro e São Paulo

At 12,1-11

Sl 33

2Tm 4,6-8.17-18

Mt 16,13-19

Por pe. Éder Carvalho Assunção – Missionário da Prelazia de Lábrea no Corno da África [email protected]

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